domingo, 18 de abril de 2010

O Colégio, Ontem - Fotografias




Arquivo do Colégio de S.Gonçalo

Origens do Colégio de S.Gonçalo - O Grupo Docente do Fundador


Padre Joaquim, então director do Colégio de São Gonçalo, teve de se rodear de um grupo de docentes que pudessem adoptar o espírito do seu ideário de cristão. São eles:

- Padre Manuel Tavares Rebimbas: leccionou na escola primária da Ceche e era recrutado para o grupo de Ciências.

- Padre Morais: professor de História.

- Padre Couto: ensinava Português, Francês, Inglês, História, Matemática, Ciências, Físico-Química e Desenho.

- Capitão Frasão: professor de Ginástica.

- Tenente Sousa: professor de Ginástica.

- Irmã Dulcídia: passou a exercer a função de subdirectora, substituindo o Padre Amadeu.

- Avelino Sardoeira: ensinava Matemática, Ciências e Desenho.

- Outros professores leccionaram ainda no directório do Padre Joaquim: Dr. Azambuja, Capitão Sampaio Rodrigues…

Foto: Arquivo do Colégio de S.Gonçalo

Origens do Colégio de S.Gonçalo - Clima e Dinâmica da Escola



No Largo do Arquinho, num primeiro andar de um prédio, havia duas salas onde funcionavam o 1º e 2º anos, dos 10 aos 20 e mais anos. A localização no centro de Amarante permitia aos estudantes uma deslocação fácil de ida e regresso. O prédio era, a Nascente e a Sul, um cenário de beleza. A Nascente possuía um espaço ajardinado, de frente para a Avenida Alexandre Herculano, que era o recreio das crianças. A Sul, um terreno próprio para recreio, com uma garagem e um forno de cozer pão no seu extremo Norte. Foi este antigo estabelecimento que ofereceu um ensino secundário a Amarante, na altura tão reclamado pela população amarantina.

Origens do Colégio de S.Gonçalo


O Colégio de São Gonçalo (pertença da Diocese do Porto), nasceu em 1931, uma vez que os Estatutos da Creche já potenciavam a criação de um colégio mais amplo e significativo para os jovens amarantinos, registando no início na instrução primária 33 alunos (ambos os sexos).
Padre Joaquim Teixeira da Silva, que foi nomeado o primeiro director, já tinha no seu horizonte a ideia da criação de um estabelecimento que oferecesse aos filhos das famílias mais desfavorecidas um ensino secundário. De facto, a fundação do Colégio trouxe imensas vantagens para os pais dos filhos estudantes, uma vez que os alunos que quisessem prosseguir os estudos teriam de escolher o Porto ou Penafiel (onde havia um só colégio).
O seu projecto foi criticado, contestado, muitos olhavam para ele com descrença, mas a verdade é que ninguém conseguiu contrariar o poder do seu querer, apesar dos inúmeros contratempos que lhe aparecia pela frente, como a falta de recursos financeiros e humanos.
Foi com o apoio do Estado, da Igreja e da população amarantina que o Colégio finalmente arrancava, enfrentando sem medo algum as dificuldades do percurso. Era já considerável a sua população escolar:

Instrução Primária: 33 alunos (ambos os sexos) 1º Liceal: 20 alunos (ambos os sexos) 2º Liceal: 9 alunos

Nos primeiros tempos foi criado no Colégio um internato para rapazes (eram cerca de 19), que dispunha de boas condições e que se situava no Largo do Arquinho.

                                                                              Foto: Arquivo do Colégio de S.Gonçalo