quarta-feira, 24 de março de 2010

FIGURAS ILUSTRES DE AMARANTE - António Carneiro


António Teixeira Carneiro Júnior nasceu em Amarante, dia 16 de Setembro de 1872 e faleceu no Porto em 1930.

Durante toda a sua vida foi um artista com um elevado grau de sensibilidade, voltando-se mais para o sentimento do que para a razão, procurando mais emocionar do que explicar, dedicando-se à pintura de retrato traduzindo neles o estado psicológico do modelo. É por esta razão que muitos o apelidaram de “retratista de almas”. Dedicou-se também à pintura religiosa e histórica.

Por altura dos seus 28 anos foi premiado na Exposição Universal de Paris, com a obra “A Vida” e a partir daí foi vencedor de sucessivos prémios, não só na Europa mas também nos EUA.

Teve como principais influências as obras de Leonardo Da Vinci, da época Renascentista, de Rembrandt na altura Barroca, e de outros pintores do século XIX.

Foi professor de Desenho na Escola de Belas-Artes do Porto e aí permaneceu até à sua morte em 1930. A sua última morada, foi na casa atelier, que partilhou com o seu filho, o desenhador Ricardo Carneiro (1900-1971) do estilo modernista. Essa casa foi transformada em casa museu pela Câmara Municipal do Porto, na rua que homenageia o pintor, mas desde a gestão de Rui Rio que se encontra encerrada e votada ao abandono, estando o seu espólio num estado de degradação e delapidação considerável e inadmissível.

Obras relevantes

• A Vida - Esperança, Amor, Saudade (Tríptico) (1899 - 1901)

• Ecce Homo (1901)

• Auto-retrato (não datado) (1903 ?)

• Contemplação (1911)

• Praia com barcos (1911)

• Praia da Boa-Nova (1912)

• Praia com barcos (1917) (mesmo título de obra anterior)

• Pinheiros (1916)

 

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